5.11.05

elizabethtown. ontem passei por lá...

então. coração, flor e eu assistimos ao novo filme do docíssimo cameron crowe. outro filme com seus aprendizados de como é bom curtir uma vida com prazeres simples (que cá entre nós, é vero) ...




o filme é longo (como todos de crowe). a história é bem simples, sem grandes tramas. é suuuuper americano... (que me faz pensar em como nós, pobres brazileños copiamos direitinho a fórmula mágica). os atores são parecidos com pessoas normais e o mais legal foi que em quase todas as cenas, falas, risadas, lágrimas, vontades, sonhos, fracassos, beijos, corridas, cinzas, cliques, textos, paranóias, humihações, despedidas, festas, telefonemas, inseguranças, enterros e velórios eu pude me encontrar... catar os meus pedaços em elizabethtown.


quando drew (orlando) lembrava do seu pai, ou melhor... tentava lembrar do seu pai, eu me lembrava do meu. quando ele implorava pra alguém ligar pra ele, eu lembrava das várias vezes que eu quero falar com alguém e não consigo... quando a claire (kirsten) se apaixonou perdidamente por um total estranho que para ela era terrívelmente familiar, lembrei das minhas próprias tontices... quando drew descobriu que falhar também é um ato infinito de um ser-humano que se preze, eu também me toquei...



enfim, adorei o filme enoooooorme do cameron crowe, suas histórias, os exageros da atuação do bloom, a atuação sutil e debochada da kirsten dunst, o papel pequenino mas tão importante de susan sarandon e até o moleque mala que não parava de gritar!




é isso...mais um filme pra encher minha vida.