30.6.06

abandonado


acordando com cash...
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johnny disse que teria palavras finais... e assim ele me acorda, indo embora. ninguém deveria se sentir assim, abandonado.
hora de falar sobre algo concreto. algo que seja real e que por mais que pareça inútil, esteja presente nos meus dias. é o doce momento em que a vida imita a arte, ou vice e versa... um dia a mais ou a menos e parece que essa arte toda não impressiona, essa humanidade tão viva que teima em não aparecer não causa nenhum impacto, não vibra... e o que deixa de ser bucólico vira blasé. é isso. algo concreto. tão concreto como coração no chão, tão real como dias aflitos sem hora pra acabar, concreto como você e eu. blasé, eu disse isso? não! quis dizer, algo que não tá nem aí. algo? disse isso? não, não... uma força, sei lá, um certo alguém que decidiu que o mundo ia ser assim... um certo alguém? ah... talvez um alguém mais parecido comigo do que poderia imaginar, um alguém eu que decidiu que a vida não seria assim, tão real para mim quanto é para você. pois é. hora de falar de algo concreto que não seja assim tão sem ligar para o que há aqui dentro, porque o que há lá fora é visto pelo espelho do meu retrovisor...

28.6.06

lindo demais



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é lindo... e podia ser assim com tudo né? não só com a bola no pé...

26.6.06

mikeeeeeeeeeeeeee!

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yeah, it's a rollercoaster ride,
won't you come?

...pedido singelo de quem quer mais...

e foi o tempo... foi pra longe o tempo que perdeu e que foi o suficiente pra dar espaço... e o tempo perdeu. e foi bonito demais. e assim, o tempo, deu mais tempo pra transformar em flor o que todos acharam que se perderia, e foi incrível ver, e é. e tem um passarinho que sopra dizendo que ainda será... que tempo bom que existe entre aqueles que sabem ganhar, e perder pra ganhar. e que tempo bom pode ainda existir! vendo o tempo partir sem levar o que vale a pena... e assim foi o tempo. sem nada de mais, com tudo o que precisava levar, com o amor que precisava pra se criar
mais tempo...


25.6.06

o que o mundo não quer

não é para essa angústia ir embora?
será que isso é uma sina de minha idade?
geração?
cultura?
nacionalidade?
talvez seja essa estúpida mania de não querer entender,
de sentir... deixar sentir.
será que parte do mundo vê com olhos de quem não quer?
o que o mundo não quer?
e porque quero tanto?

23.6.06

enquanto isso,

em budapeste...

22.6.06

nénão?

estava enrolando pra falar de futebol...
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homens com tudo aquilo que eles tem direito, e que não tem, e que não rezam pra ter mas tem... no meio de queridos empedrados, bolas redondas, camisetas pra fora dos calções, gritos, chorôrôs abafados e cores das mais variadas... o verde... ah! o verde naquele campo: que bonito! não explica o dom, mas se explica a falta dele. o que é nosso, ninguém tira! porque os homens inventaram um lance engraçado: a luta. a batalha suada, o dia a dia de quem é malandro sim, baby, de quem nasceu assim. malandro decente, com tudo o que é mais bonito de ter, na pele, na cara, nas costas... um ou outro recebe mais um dom, pisar naquele verde e ser ídolo... mas que a história não se repita, que não seja assim, meu bem, ídolo de PEDRA. nessa terra tosca que vivemos, o amor a ela é tudo o que nos resta. nessa loucura pirada e sóbria (sim, tudo ao mesmo tempo) não usamos nossas invencionices para o nosso próprio bem, mas para o... futebol! bola no pé, e vamos, sim vamos lá! porque é quando o amarelo se mistura com o verde que o coração bate pesado e diz que sim! diz que sim, por todos nós e faz com que essas horas passem sem tempo. é quando vemos gente igual a gente brincar de mexer com nosso coração que tudo vale a pena... depois voltamos à nossa batalha furada do dia-a-dia... nénão?

essa foto é da pepsi (eu odeioooo pepsi) mas é boa mesmo assim!

21.6.06

a walk

" 'we all want some peace...' e assim ele olha pra sua pequena. com aquele olhar que ela já conhece, conhece faz tempo... nada escapa deles, desse elo que não tem cor e nem idade, simplesmente é assim. e ele a ama. ama de um jeito que ele nunca entendeu como aconteceu, simplesemnte aconteceu. e foi de repente, como luz que se acende em uma sala escura, do nada. ela não parece surpresa, ele é do mundo mas a ama. ela não quer o mundo, quer gente. e ele é mais do que gente, é real. ele tem tudo que não seria possível ter mas no fundo sabe que é dela o brilho, eles dividem o que os une: muita luz e cor. e eles não rodeiam, eles sabem nos corações que batem mais do que deviam, eles sabem. "

20.6.06

mais lindeza vinda daquele coração de flor...

Pensei quê: Insalubridade Moral por Simone Campos
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moral.
moralismo.....insalubridade quê cansa e transpassa através das pessoas. Quando tu não me vês eu te vejo, hipócrita e cheio de morarlismo!!!!! quê atordoa a todas as pessoas quê desacreditam que a corrente não vale a pena..........Vale, vale a pena sim!!!!! corrente quê a cada minuto se desfaz por quê .....perdemos mais um fiél....fiél de amor,palavras, atitudes,caráter,sonhos.Quando a insalubridade moral das pessoas nos fazem perder mais um fiél....eu redobro a minha fé....nas pessoas quê ficam!

19.6.06

venha denovo, venha!



the second coming of Pearl Jam...
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a revista Rolling Stone colocou um dos meus meninos na capa e fez deles, mais uma vez, a banda que por alguma razão estranha carrega o fardo de ser foda! e a entrevista toda é uma delícia... sente um pouco, vai...
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"(...)It's nearly five o'clock in the morning.Vedder shakes his head and looks me in the eyes. "Roger Daltrey has this thing he always says: 'Be lucky.' It took me a few years to reach it -- but I took his advice."

16.6.06

estoy...


degustativa...

bom dia, manhã fria


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e como é bom poder te ver... e como é bom e não é bom ter que te ver. todo dia, pela manhã fria. e como é tão bom te ver....
pela manhã cheiro doce de maçã e pêra... pelo dia afora, cheiro azedo de despedida

14.6.06

pois é

"pois é... não deu. deixa assim, como está: sereno.
pois é de deus tudo aquilo que não se pode
ver...

e ao amanhã a gente não diz...
e ao coração que teima em bater, avisa que é de
se entregar o viver."

marcelo camelo em pois é

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e quem teima tanto em pesar e marcar com ferro quem passou? pra quê? se no fim é assim mesmo, meu bem... leva o tempo no seu tempo, dobre bonitinho o papelzinho, naquela caixinha tão delicada. vai com ele em pensamento, por hoje está bom... amanhã você se contenta com uma batida boa do som. e o filme rola, sem hora pra acabar... e a vida desperta sem pressa pra começar... e é de desejo bonito o beijo escancarado... vai com ele hoje, pra amanhã você acordar só pra ti.

ô delícia

ô delícia...






"pra que esperar?"
aqui...
ter...
"delícia..."
sem querer, eu vi, querendo...
"eu senti"

13.6.06

enquanto ouvia o tempo

Eu sou toda um pouco muda quando penso no que há por trás do que penso. Se penso demais sobre isso esqueço que pensar é quase um empurrão... para onde? Não sei. Um belo dia, estarei por aqui nesse mundo abafado esperando por um pequeno sinal de que a vida, por si só, não quer ninguém para descobri-la. A vida quer gente que se entregue. Esse sinal vem, disso eu sei, com um trovão... às vezes vem com um arco-íris. Muitas vezes vem também com uma guerra ou um beijo. O sinal pode ser tudo de mais arrebatador como também pode ser um lírio no seu caminho pra casa... basta parar um pouco. Basta viver pra ver. E nesse tempo o que há de paciente e infame nos nossos dias se transforma em sangue quente, em tempo hábil, em... vida! E não seria incrível ter perspectiva? Não seria estonteante não pagar pra ver? A minha resposta é clara e tão na cara quanto eu poderia ser: sim. Seria sim. E nessa noite meio sem graça eu gostaria de ver um pouco de sonho... mesmo que triste, mesmo que colorido. Um algo que me quisesse, alguma gota de chuva perdida pra me molhar ao sair de casa pela madrugada solitária e corrida. Te espero por aqui, por ti aguardo com um sorriso no meio do meu peito, cravado como espinho de rosa na mão impaciente. Espero sentada, de pé e correndo. Te espero como quem não quer nada e quer tudo, ao mesmo tempo porque sei que a vida é assim mesmo, pra ser vivida ao seu modo, no seu tempo.

12.6.06

é o sal da falta de sol da manhã...

é logo cedo pela manhã, depois que o peito se desfez em mar, e que o mar virou sertão que eu paro pra calar. e quando calo, parece que o pequeno sertão se envolve... feito cais sagrado, feito porto de espera, feito brilho pesado que teima em aparecer pois afinal, é madrugada... eu me calo e um turbilhão de certezas queimam dentro de mim e como eu poderia te entregar assim essa verdade? sem saber afinal do que realmente se trata a verdade que tanto acho que sei... sei lá. acho que o que rola é claro, mas duro de se aceitar: não sei de nada não...

5.6.06

-pedi que ficasse um tanto ausente, o meu senso de lógica... pedi um tanto de paciência ao querer e ao desejo... pedi com grandes pausas pelo silêncio magnânimo. pedi calma. pedi um certo alento pro meu peito: CALMA PEITO! perdi a ausência de sentimento, de calma, de lógica... perdi a vontade e o desejo, perdi o som delicioso do silêncio... que calma que nada! pedi enquanto perdi tudo...
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"diz que sim e eu te direi quem sou"
"pede então"
"o que?"
"o que você quer pedir"
"perdi"
"em vão"
"meu tempo?"
"então esquece, vai..."
"esqueço, mas peço"
"lá vem..."
"um pouco de calma, porque sou um tanto frágil"
"e um tanto leve demais..."
"leve"
"peça"
"perca."
já não dá mais...

3.6.06

morena dos olhos de mar...



rachel, for you

é o jeito. já falei... um jeito só e nem precisa de voz. é jeito e peito... é a cara e tudo de mais que puder ter e tem, viu? é loucura total. piração... it's the british way... é... e aí então aparece e é uma delícia de ler e rir... é morenaaa dos olhos de maaaar... é... e tá lá pertinho de quem tem também meu amor. é linda.

rachel fuller

hummm
é o sol... parece que queima a casca cinza que se formou, o olho que secou, o cabelo que cresceu de qualquer jeito, o jeito... queima o jeito.