2.11.05

a dúvida pela dúvida.
a dívida pela dádiva.
escolho amar.

escolho o super humano ou o sub humano.

e não tenho sequer uma razão para ser assim.

hoje estava conversando com um amigo muito querido meu. e ele me disse que eu estava diferente de qualquer época, de qualquer outro dia de minha vida. eu olhei pra ele e respondi sem brilho no olhar que eu estava morna. que para mim não estar amando, desamando, vivendo desesperadamente, morrendo ou caindo de sono, de ódio, de saudade, de vontade, de insanidade não me faz sentir gente. faz com que minha cabeça crie um vácuo... um vácuo... isso. um vazio de palavras. aquele vazio que faz com que seus passos sejam silenciosos. sejam perdidos no tempo, levando sua memória pra longe. sua imaginação se guarda no armário, junto com as roupas de quando você era vida. nem saudades sinto.
e paro e reflito, mas nenhum pensamento, nenhuma vontade... minto.
todas as vontades, ao mesmo tempo.