31.10.08
My own private Beatles II
hallow - ween
30.10.08
My own private Beatles
And see if you would take control,
These stones below me then may become violent
And they will wrestle me, pester me, mess with me
Just tryin' to free your soul...
Speak to me and don't speak softly
Talk to me and let me know
Grab hold of my shoulder and tell me
Grab hold and do not let go.
---
29.10.08
coisas que nem se acredita
28.10.08
notícia sem fim
não sei... não sei.
27.10.08
hoping you'll find it someday...
I've got a priest and a Saint
A bow, a string, a pen --
I got the words that they can't swing,
A tide, all sides of a man,
bare, stripped from sin,
all rise
all wait for a drink.
---
25.10.08
coisas de amigos (nao sei se posso usar essa palavra) parte V
você não parava de contar. acho que tinha se hipnotizado pela sua própria voz! eles começaram a rir, os instrumentos pendurados no pescoço.
"ei!"
nove, dez, onze, doze...
catorze, quinze, dezesseis
acho que se entregou, eu pensei. um dos meninos começou a tocar de qualquer jeito pra ver se chamava a atenção, os outros calaram e a risada ficou tão muda quanto os seus instrumentos. o que havia começado a tocar parou depois de alguns segundos, fora inútil o que fizera.
"cara, por favor..."
vinte e um, vinte e dois... pronto!
"pronto o que?"
já contei!
você então deu um sinal com as sobrancelhas para o baterista, e ele sabia... toc toc toc pá! a musica começou como se começa um bombardeio qualquer, mas dessa vez ninguém saiu ferido. eu contei, contei quantas vezes você contou, e contou feliz. a cor dos olhos voltou a ser a que era, qual? não saberia explicar e as folhas que caiam la fora eram bonitas, me chamaram para longe, mesmo tendo que estar ali dentro, presente, cem por cento. de repente, o que era certo ficou mais incerto do que nunca, e eu pisei em falso.
pra onde ela foi?
"não sei, qual e a próxima?"
eu perdi o meu ritmo e fui pra casa, precisava. você me entendeu.
casual...
nem eu.
24.10.08
Carambola!
coisas de amigos (nao sei se posso usar essa palavra) parte IV
a cor dos olhos teus já não era mais como a cor dos olhos meus.
22.10.08
Clariceando again...
21.10.08
despótico.
com as roupas molhadas e os bolsos ainda carregado de pedras, ele caminhou de volta, para me encontrar seca de tanto chorar em sua porta. a noite caiu fria e eu o condenei por se condenar demais."
pintura de John Grimshaw
sobre a vida em 2008
19.10.08
por falar em Jack White...
ele escreveu esse poeminha pra cidade abandonada dele, que o fez ser quem é, e eu o publico aqui:
'Courageous Dream's Concern,' by Jack White
I have driven slow,
three miles an hour or so,
through Highland Park, Heidelberg, and the
Cass Corridor.
I've hopped on the Michigan,
and transferred to the Woodward,
and heard the good word blaring from an
a.m. radio.
I love the worn-through tracks of trolley
trains breaking through their
concrete vaults,
As I ride the Fort Street or the Baker,
just making my way home.
I sneak through an iron gate, and fish
rock bass out of the strait,
watching the mail boat with
its tugboat gait,
hauling words I'll never know.
The water letter carrier,
bringing prose to lonely sailors,
treading the big lakes with their trailers,
floats in blue green chopping waters,
above long-lost sunken failures,
awaiting exhumation iron whalers,
holding gold we'll never know.
I've slid on Belle Isle,
and rowed inside of it for miles.
Seeing white deer running alongside
While I glide, in a canoe.
I've walked down Caniff holding a glass
Atlas root beer bottle in my hands
And I've entered closets of coney islands
early in the morning too.
I've taken malt from Stroh's and Sanders,
felt the black powder of abandoned
embers,
And smelled the sawdust from wood cut
to rehabilitate the fallen edifice.
I've walked to the rhythm of mariachis,
down junctions and back alleys,
Breathing fresh-baked fumes of culture
nurtured of the Latin and the
Middle East.
I've fallen down on public ice,
and skated in my own delight,
and slid again on metal crutches
into trafficked avenues.
Three motors moved us forward,
Leaving smaller engines to wither,
the aluminum, and torpedo,
Monuments to unclaimed dreaming.
Foundry's piston tempest captured,
Forward pushing workers raptured,
Frescoed families strife fractured,
Encased by factory's glass ceiling.
Detroit, you hold what one's been seeking,
Holding off the coward-armies weakling,
Always rising from the ashes
not returning to the earth.
I so love your heart that burns
That in your people's body yearns
To perpetuate,
and permeate,
the lonely dream that does encapsulate,
Your spirit, that God insulates,
With courageous dream's concern.
***
do blog viciado para o mundo!
BLOG VICIADO é um blog onde prestaremos homenagem à melhor postagem da SEMANA.Concorrem todos os bons blogs da web. Levaremos em consideração o desing ( modelo), apresentação, regularidade, assunto, oportunidade,texto, e ou imagem, das postagens dos blogs analisados. A seleção em si funcionará como uma crítica. Não se trata de concurso, mas o simples fato de ter sua postagem publicada no pode ser entendido como um prêmio.O blog contemplado terá um número ainda maior de navegantes, tomando conhecimento de seu texto ou imagem. Os blogs cujas postagens fizerem parte do BLOG VICIADO,BLOG VICIADO, terão seus links relacionados no sidebar.
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18.10.08
coisas de amigos (nao sei se posso usar essa palavra) parte III
"você por acaso pensou isso tudo antes?"
ainda com a colher na boca, lambia os últimos resquícios de iogurte daquele utensílio de metal e deixava o gosto preso entre meus lábios porque não teria outra daquelas caixinhas pra mandar pra dentro. meio que sem me dar conta respondi e indaguei ao mesmo tempo com a colher dentro da boca:
"depende. do que você tá falando?"
ele tinha um ar de descrédito que me irritou. colocando o livro na mesa e os papéis todos largados de qualquer maneira fora de sua ordem, tirou o chapéu estilo cartola da cabeça e se levantou. enquanto andava pela sala que não era dele, se dirigia à cozinha para roubar qualquer coisa da geladeira que também não pertencia a ele e me perguntou novamente com outras palavras, a voz que sempre me atingia com graça dessa vez passou como um vento gelado pela minha espinha:
"parece que simplesmente você plnajeou tudo, escreveu num caderninho e disse 'isso acontecerá, tá escrito', você fez isso?"
"para de alucinar e vamos terminar de discutir a cena aqui, por favor."
deixei qualquer coisa de lado e voltei a organizar os papéis sobre a mesa. barulhos de pratos, talheres e passos que voltavam para próximo de mim.
"você perguntou se podia pegar tudo isso?
"ele disse que tudo bem, você não ouviu? a gente tá trabalhando pra ele, sossega."
"está bem."
"toda vez que você fica defensiva, você só quer comprar briga"
"para de cantar"
"ha! você conhece essa né?"
"claro!"
"então responde, você programou isso tudo?"
"eu não. te juro"
ele já estava com a boca cheia de algum tipo de sanduíche que tinha preparado e eu perguntei do que era, ele falou simplesmente que eu odiaria, "tem carne".
"e já que você tá mentindo pra mim não merece comer nada!"
ele olhava e sorria. boca cheia é uma de suas qualidades. adora comer. eu anotava, relia, e pensava, mas os olhos dele não paravam de me atormentar. e o sorriso como se pensasse, "eu sei, eu sei, não precisa fingir".
"está bem, você quer ouvir que eu SEMPRE quis isso e você SEMPRE esteve nos meus planos?"
"claro!"
"então pronto, é verdade! satisfeito?"
"quase..."
"o que agora?"
"termina! fala tudo!"
"que eu tenho sérios problemas mentais?"
"não!"
"emocionais?"
"não... peloamordedeus"
"óquei, que você sempre fez parte da minha vida"
"amen to that sister!"
"feliz?"
"sim..."
e o resto do dia correu produtivo, do jeito que tinha que ser. e desde aquele minuto, e durante todo o dia ele me manteve tão próxima que era como se ele também tivesse planejado aquilo, planejado ter me encontrado, em algum momento, em algum dia desses de frio insólito.
conselho bom
Don't just succumb to the wishes of your brothers.
Take a step back, take a look at one another
You need to know the difference...
Between a father and a lover.
*passive manipulation, de Jack e Meg White.
17.10.08
gente, to passada!
pensare
Novidade!
Buenas.
16.10.08
meu amor por Jack White...
...tem seus motivos, e não são poucos. Primeiro porque essa foto dele que está repetida à la Warhol aí em cima, é de quando ele foi preso por brigar num bar, pelo que todos dizem ele estava defendendo a honra de alguma mulher - sei lá qual - e foi levado e condenado a fazer aulas de "anger management", ha! Que piada. Óquei, não é por isso que eu o amo. Ele é White porque levou o sobrenome da primeira esposa dele: Meg. Sim, a "baterista" (coitada, gente!) do White Stripes. É o que você ouviu. Ele levou o sobrenome dela e ela não teve que usar o dele, essa é a maior prova de auto-entrega que uma mulher (principalmente nos EUA) pode ter de um homem EVER! Aqui nas barbas do tio Sam, a mulher aniquila o seu sobrenome para levar o do marido, e por isso ele merece mais um ponto na minha cartilha. Ele ainda deu o sobrenome de White para sua filha com OUTRA mulher. Fantástico. Outra coisa: ele vem de Detroit! E diz a lenda que Detroit é capital do assassinato e da corrupção nos EUA, infelizmente a lenda nesse caso se faz verdadeira, o que mais do que rapidamente me faz entender bem de onde ele veio, já que eu mesma vim da capital do crime e da corrupção canarinho: Sampa Gotham City. Ele não só toca bem, aliás, não, ele não "toca uma guitarrinha bem", ele tem o seu próprio estilo que, convenhamos, hoje em dia é dificílimo encontrar. Criatividade em uma era de digital art e de mais de seis trilhões de pessoas é coisa única, o que o dá mais credibilidade ainda, porque ele não para de fazer música, e música boa! Ah, tem mais, ele foi aceito em um seminário em Wisconsin - sim, para ser padre! - e no último minuto decidiu simplesmente ir para escola publica, e tudo isso porque ele tinha acabado de ganhar um amplificador novo para a sua guitarra e achava que não iriam aceitar aquele treco nas imediações da escola de padres! Em um show em Manaus, ele decidiu ir pro meio do povão que esperava lá fora para entrar - já que não tinha espaço - e tocar pra eles com um violãozinho acústico! Além de ter casado com sua segunda esposa la mesmo, com a primeira esposa Meg como dama de honra! Diz se ele não é uma figura, e uma das boas? E hoje deu vontade de falar sobre ele, não me pergunte porque.
15.10.08
the harvest moon let the sun take its place
e o vento frio que eu respiro me dá mais uma nova e inteira realidade para viver: a minha.
14.10.08
tertúlia - tema: VOAR
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Voar.
Se desfazer em luz, porque se sentir livre como livre é o pássaro que voa sem medo é ser sem medo. Ser translúcido. Quando se voa, se é translúcido, como a própria luz, que corre livre através de formas e ambientes, passando por obstáculos tremendos - que obstáculos que a luz encontra? os contorna de forma brilhante - e mesmo assim aparece do outro lado, livre para se entender da forma que for, como seria se nós pudessemos voar. Como quem arranca o chapéu e joga pro ar poque sabe que aquele é o último segundo, o último segundo do resto de sua vida.
Voar.
Imagino que seja como uma canção. Onde se tem um piano e você, e um mundo vazio, que não te escuta, mas o não escutar é bom. É cheio de vazio que conforta, por não ter de ser nada, entende? Simplesmente se é, como é vazio o voar, e confortante. É sim, como uma canção, uma pirâmide no ar que gira e finalmente não tem mais base que a sustente, porque a sustentação agora é inútil, o ato de voar faz com que matéria se doe e se transforme, como a de um simples lagarto que se doa e sofre para que asas dêem lugar ao desespero, voar é dar asas a falta de desespero. E qual é o nome disso? Ausencia de desespero? Confiança? Não. Confiança nunca, está acima disso, é simplesmente ser.
Voar.
Como alguém pode imaginar o que seria poder voar?
***
13.10.08
eu disse...
'The former Beatles drummer has posted a message on his website telling fans that anything sent to him after October 20 will be thrown in the bin. Peace and love!'
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12.10.08
leia zinn - howard zinn
"Não há bandeira grande o suficiente para cobrir a vergonha que é matar pessoas inocentes"
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11.10.08
Battle in Seattle - Acho que é o fim
Quando alguém se doa e mais do que isso, se impede de viver para trazer os olhos do mundo de volta para o que interessa, uma lente à distância extrai algo indivisível do que registra, a humanidade do ser humano, e permite entregar em bandeja de plástico mesmo, a verdadeira glória de simplesmente se ter uma sensibilidade que deveria fazer parte de todos. Que simples isso que falei, não mostra o que realmente é a vida de quem se dá pela vida, de quem acredita nela... Talvez seja assim porque eu mesma não tenho muita fé nesta joça, nesse troço qualquer que da poder a quem o tem e o cospe na cara de quem não tem, sim, sim, a velha história. eu sei. Minha auto-crítica me impede de deixar o clichê passar batido, mas não tenho como ilustrar melhor essa história a não ser falando sobre essa eterna batalha travada entre o que tem e cegamente teme por perder e o que não tem e cegamente não vê - óbvio - que existem tantos iguais a ele, que se unissem forças não estariam nunca mais nessa mesma situação. É preciso se mover. É preciso enxugar o rosto enxarcado de sangue e lágrimas que de uma certa forma colorem a retina, é preciso recolher os corpos, amontoá-los aos poucos, prestando homenagem a quem não resistiu. É preciso secar as calças, secar as meias e vesti-las novamente antes de voltar às calçadas. É preciso driblar o medo, um medo só, um medo que não é só medo, é traição a si próprio, e assim que conseguir passar por isso, é necessário que se entregue à queda mais livre que jamais viverá, a de se entregar à liberdade em troca de pão... Para quem não conhecia a sua cara, até então.
- Mais especificamente sobre o filme: Filmado no Canadá e em Seattle, Battle in Seattle é dirigido pelo então ator e agora diretor estreante Stuart Townsend - não, ele não é parente do Pete do The Who - que namora uma das atrizes do filme, a estonteante Charlize Theron . Também no longa, Ray Liotta e Woody Harrelson tem papéis até que relativamente pequenos se você os comparar com os três principais ativistas na trama: Martin Henderson, Michelle Rodriguez e André Benjamin (o Andre 2000 do Outkast). O filme ainda conta com um elenco bem servido e com historias paralelas que tem todas algo em comum: a batalha nas ruas de Seattle. Pra quem não sabe, euzinha que vos fala tem um amor incondicional por essa terra (Seattle), primeiro por tudo que ela representa para a música, e segundo por ser a única cidade onde ainda existe gente pensante nesse país. Desculpe-me mas pelo amor de deus.... Algo está muito muito podre e fede no reino da Disneylândia. Mas é claro, já era de se esperar.
Enfim, por favor, dêem um JEITO de ver o filme, nem que seja no Youtube.
Boa noite.
*gentem! tá tarde, o texto deve estar cheio de erro e eu não ligo! um abraço.
10.10.08
as flores estao congelando no jardim
9.10.08
porque me deixa feliz
(clique nas fotos para ampliar)
se lisonjeio envelhecesse, estaria com mais ou menos duzentos e oitenta e três anos... aproximadamente.
que feliz que me deixou... ;)
8.10.08
alguem tire a clarice da minha vida!
qualquer besteira
7.10.08
6.10.08
ensaio sobre a cegueira, a saga
well, e sobre as criticas, eu entendo. entendo que o filme é isso e aquilo, e que o Fernando Meirelles é isso e aquele outro, mas mesmo assim eu não posso negar que não posso de maneira alguma ir contra algo que seja tão desesperadamente humano como esse filme é. e angustiante, como a vida é.
amem.
*notaram a placa escrita Brooklin Morumbi no fundo da segunda foto!? que orgulho besta o meu! ate dois anos atras eu passava por ali todo dia...
5.10.08
paciência comigo
4.10.08
Perguntinha...
3.10.08
sobre o sonho meu
fragmento = migalha
Ele aborrecido a seguia, mas parou antes de chegar até ela que estava parada a sua frente, observava aquela que foi a única pessoa que jamais dividiu cada tormento de sua alma com ele, mesmo de longe. Respeitava a si e o seu desespero. Mais do que tudo a respeitava, ela o amara de fato e era dele, para todo o sempre, mas hoje ela partiria.
Sem entender o que fazia, ele a concedeu um abraço que secou o rosto de quem já não aguentava mais chorar."