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"o olhar seco, as palavras titubeantes, o erro. era como se o erro tivesse passado por persona sem que a consciência prestasse qualquer favor à obra..."
"ele tinha razão, no entanto..."
"o que a razão tem a ver com tudo isso?"
"tudo, oras!"
"não! a razão veio como o fator decisivo no fim do relacionamento, representou o buraco, o grande muro pra quem vê além dos obstáculos erguidos pela incerteza..."
"justamente! foi pela falta de racionalidade que acabaram nesse fundo de poço!"
"não, novamente, não! foi pela inibição de um instinto muito maior do que o medo! foi a grande e triunfante vitória do medo, da bestialidade que o medo representa."
"tá então."
"você não quer ouvir..."
"e você só sabe falar..."
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