12.9.08

é preciso ser prolíxo.

eu reli um texto que me lembrou que gostei muito dele logo de cara quando o li pela primeira vez. o nome do texto? não importa, o que importa é que simplesmente ele mexe de um jeito bem único como certas canções também mexem, como certas sensações não só me fazem sentir, mas me... fazem. aliás, sabe o que me chama atenção nesse texto? que ele me deixa nula. culpada por ser quem sou e ao mesmo tempo tira a minha culpa. faz com que a culpa em si vire o tema e desse tema saem milhares de idéias que podem ou não podem ser... uma mentira universal. uma verdadeira mentira que me tiraria o sono, se eu não fosse tão cruel quanto aquele texto. sei muito bem que a escritora o escreveu com um olhar maligno, mas com pena de si mesma por ser tão maldosa ao ponto de acabar com o que ela mesmo havia escrito antes. toda vez que me encontro o lendo, é sem querer. nunca o busco, ou quero encontra-lo, ou até lembro de sua existência. ele cai no meu colo sem querer em momentos únicos que no fim das contas fazem nenhum sentido.