elas significavam muito para mim e agora significam muito mais!
29.3.07
momento de infantilidade do dia
elas significavam muito para mim e agora significam muito mais!
27.3.07
como papai dizia
-Já faz parte, entende?
-Como assim, entende? Não entendo, não sei do que você está falando, simplesmente acho que ela é carinhosa demais, sei lá...
-Ela pensa demais nos outros, mas isso é bom, não é?
-É. Mas não é, né? Ninguém vai cuidar dela, nunca!
-Mas ela cuida bem dela mesma, acredite...
-Porque deveria acreditar? Para de falar as coisas pra mim como se eu não soubesse dela, pô!
-Tá bom... mas você entendeu? Ela se cuida... ela vive num mundo dela.
-Ah, disso eu sei! Caramba, sempre falei pra ela viver mais!
-Mas aí você se engana! Ela vive mais que todo mundo, aqui nesse mundo normal e no mundo dela...
-Ai cara, cala a boca! Ninguém vive assim, ela precisa de um psicólogo, terapeuta, qualquer coisa do gênero. Ela tá ficando maluca, vai vendo...
-Nossa! Meu deus, cala a boca!
-Cala você, seu bosta!
-Eu já falei que você não sabe nada dela e o pior é que ela gosta de você. Acha que você é super bonzinho... bonzinho! Deus do céu...
-Bom, já que conhece tanto, abraça logo... ela vai precisar mesmo de alguém. Tá viajando mesmo achando que vai a algum lugar.
-Meu caro, se segura na peruca, porque quando o nominho dela aparecer em tudo quanto é lugar você vai arder no inferno por blasfemar!
-Ah... vai vai! Vai lá abraçar a santa!
-Nossa! Você é maluco..."
26.3.07
A Doubt
Lean in to walk
Nothing missing from life
Lean in to walk
Nothing missing from life
Nothing missing from life
Oh
Lean in to walk
Nothing missing from life
Lean in to walk
We dreamed of tonight
We dreamed of tonight
And don't ever set a limit'
so...
quantas vezes eu deixo escapar a mentira mais doce pra mim mesma? aquela que me tira do meu trilho, do meu caminho e da minha decisão? um milhão, novecentos e trinta mil, duzentas e quarenta e três vezes...
meu pai foi o único que fez a coisa acontecer. ele saiu pobre de marré deci de minas (sô!) com catorze anos e foi pro rio de janeiro quando vargas nem sonhava em ser presidente, engraxou sapatos e se transformou em dôtô, mesmo vindo de uma família que só tinha cortador de cana e afins... ele perdeu uma parte do dedo indicador quando era moleque no serviço e disso ele tinha orgulho.
e eu, euzinha, a única filha dele (são três irmãos e eu) fui o sonho mais doce que ele sonhou (ai que modéeeestia!). ele queria tanto uma menina, uma filhinha, uma mãezinha, como ele falava, que acabei tendo que colher também todos os sonhos que ele moldou pra mim. parece que caiu no meu colo mesmo essa coisa linda que ele via, esse mundo perfeito, a o ponto de harmonia completa entre a razão responsável e a arte mais complexa e humana, o cúmulo da beleza e do fim, a vida de quem abdica da vida pra se doar ao simples ser. meu pai fez isso comigo mas eu não entendi nada! nada! acho que nunca irei entender, ele não deixou diário... mas sei que acabei de receber o dom, é isso mesmo, o dom de trilhar meu próprio caminho, sem precedentes, sem grama podada ou estrada asfaltada, só pedras, lama mas uma vista linda do penhasco, um mundo de montanhas verdinhas, algumas cobertas de neve e a vista para o mar... esse oceano de possibilidades que mora no meu caminho e nesse mundo perfeito que já foi escolhido para mim mas sem deixarem instruções de como pegar o caminho, eu que terei que me virar...
e é isso.
hoje acordei e resolvi dizer a verdade a mim mesma.
e que assim seja.
24.3.07
"holding tight to dreams that never end..." - JF
é.
quando eu soube o que era pra fazer eu não fiz e daí vai entender né?
mas as linhas tortas continuam aparecendo claramente nos meus cadernos e deus não estava de brincadeira, nem por um instante, nem por uma pequena fração de segundo.
dona élice, you've been right all along.
você estava certa quando não queria.
estava certa quando percebeu.
estava certa quando caiu.
estava certa quando pensou que deveria fugir e ficou.
estava certa quando simplesmente intuiu.
mas o sonho continua tão vivo que parece mentira! já tiraram mais tapetes de debaixo dos seus pés do que qualquer outra coisa e mesmo assim você continua viva, com esse coração vermelho e gordo, cheio de ritmo, você sempre teve ritmo, noção, razão, só não ouviu porque não quis, é-lii-ciii.... e a vida continua no ritmo alucinado desse asterisco... é tudo tão variado, relativo, monstruoso, bizarro, perdido, renovado e... perfeito! nesse passo eu passo e é por isso que abracei o meu passo... passo a passo eu passo.
e à noite eu apago a luz, deixo cada sonho iluminar tudo a minha volta... mesmo que seja sonho pra alguns é real pra mim e é tão real que todo mundo entende e finge que não... e quem sabe se um dia ou dois o caos não se instala e eu evaporo e e vou ter com meus anjos e arcanjos nesse paraíso paralelo, nesse novo mundo, indeed um novo mundo mas bem conhecido por mim. deixa que eu mostro o caminho...
22.3.07
quer com açúcar ou adoçante?
naquela tarde de domingo
"você está gostando, pequena?"
"que engraçado você me chamando de pequena!" - ela solta uma gargalhada muito gostosa e coloca o livro na frente do rosto, ele ri junto dela puxando o livro para a mesa e diz:
"é porque você é tão grande, tão mulher, mas é minha nova amiga, nova em todos os sentidos!"
"eu tô amando, querido. aliás, é você que é o meu pequeno! desde quando eu era do tamanho da sua filha, sempre achei você tão pequeno..." - ela tinha vivido tão pouco, ele pensa ainda segurando a cabeça com sua mão esquerda, e ao mesmo tempo parecia que tinha vivido séculos e assistido aos grandes concertos daqueles que eram heróis para ele, ouvido as canções dos caras que já tinham virado pó!
"é que eu sou pequeno né? todo mundo vê..."
"é verdade... pequeno! você gostou muito desse livro?"
"nossa!" - com a empolgação para falar a respeito do livro ele se arruma na cadeira e abre os olhões em êxtase! - "esse livro me ensinou a amar! é como se na minha vida tivesse um marco chamado babel. a.b, d.b.! é incrível, tenho certeza que será um marco para você também, ainda mais porque você escreve."
"é verdade e eu acredito em você, nas coisas que você viveu, acredito um pouco cegamente até, mas acredito de coração."
"a gente sempre acredita cegamente em alguém..." - assim que pensa no que disse ele hesita, olha para as suas mãos, para os seus dedos longos, pras suas veias e para a pele sardenta e manchada que ele cultivou durante seus anos de vida e conclui - " mas não acredite cegamente em mim. deixe com que esse cargo seja pra alguém mais iluminado do que eu...."
"não fale isso! você é a própria imagem do iluminado do subeterrâneo de kerouac! você já foi eleito, pequeno!"
"você é muito gentil..."
"você que é... eu sei que é."- ele volta a apoiar a cabeça sobre a mão e com a outra segura firme o pulso dela que descansava sobre a mesa de madeira velhinha da varanda dele. ela sorri como uma criança ouvindo seu pai e ele fica absurdamente emocionado e grato por aquele sorriso, de repente ele sente os olhos um pouco marejados e encabulado ele se levanta e vai para dentro, mexendo com qualquer coisa na cozinha. ela fica ali mais alguns intantes para dar tempo para ele secar seus olhos, se levanta e vai até a cozinha, ele a vê e sorri mas volta a cortar os pedacinhos de queijo em quadradinhos pra colocar na salada. ela para alguns momentos para observá-lo e então o abraça de repente sussurrando no seu ouvido:
"seu coração é muito lindo, eu o vejo através do seu peito... obrigada por guardar um lugarzinho nele ali pra mim, tá?"
e assim eles ficam por algum tempo, como uma filha e um pai, abraçados de frente para o balcão da cozinha.
lá fora a brisa do mar movimenta os sinos de madeira naquela tarde serena de domingo.
20.3.07
dezesseis e vinte e cinco
19.3.07
As coisas que se repetem toda segunda-feira
Afinal, todos morrem, todos tem um fim e está mais do que provado que cada um escolhe a realidade que tem, ou escolhe?
Eu tinha deixado de lado a vontade de qualquer coisa que fosse do dever de todos para poder me confortar no que existe de direito de um e abandonar princípios que foram antes o fim de tantos e que talvez não será mais o fim de ninguém.
Existe tanto que é esquecido por nós, tanto que existe em cada pessoa, tanto poder, tanto dom e tanta verdade que se esquiva pelos cantos escuros dessa imensa jaula. Essas jaulas que são chamadas de vidas regradas completamente levadas pelo "mais rápido, maior, melhor, agora" e que nos deixam embasbacados com tanto que você não consegue viver sendo bicho de laboratório. Sendo exploração em conta-gotas. Eu nunca quis acreditar na desmoralização da integridade de caráter do indivíduo que propositalmente se chama de humano.
Nunca quis largar a mão dos dias que eu sonhei que algo muito forte e muito poderoso pudesse mudar tudo a minha volta e dentro de mim - e dentro de todos, as a matter of fact- mas o que parece é que algo morreu e se foi sem deixar vestígios.
E se foi, pra onde foi? A gente suou tanto, ou melhor, alguém suou tanto para que nós pudéssemos compreender que nada acaba, tudo se transforma e mesmo assim não há resposta.
Pra onde foi você?
Compadre complacente à dor alheia?
Onde você foi parar? Debaixo da ponte ou em cima dela esmagada por algum pedestre manco, desesperado em chegar na hora, no lugar, no momento certo para não ser jogado no buraco cheio de gente igual que guarda os restos dos mortais do piso de fábrica de um país, de um continente e de um mundo em chamas?
Onde você foi parar? Dentro de um trem rumo a direções desconhecidas por nós mortais moradores da selva de pedra onde até o coração esqueceu que tem cor e é vermelha, pulsando a cada falta de vontade ou pior, pulsando com a raiva que constrói muros a sua volta, com medo, muito medo, muito, muito medo do dia que chegará com o sol nascendo mais uma vez?
Onde você foi parar, doce compadre?
Atrás das grades, além do morro, dentro das casas de papelão, sobre os edifícios altos e espelhados com placas de nomes de telefonia celular brilhando nas sacadas, em escolas particulares onde os pais vão buscar as criancinhas com jagunços tecnológicos em carros blindados que nunca morrem, nas esquinas, nas lanchonetes, nos botecos, nos restaurantes, nos parques públicos, no córrego sujo, na cabeça do morador de rua, na rua, na rua...
Pra onde foi você?
Se você morreu quero que me leve.
Se você vive, grite! Vou encontrar você.
Onde for que você estiver...
Não quero perder aquilo que não se perde por nada e ninguém, aquela coisa que a gente diz que é a última que morre, ela mesma...
A esperança.
17.3.07
"when it all comes down...."
16.3.07
happy coffee friends
não dá pra segurar a cara de "tô pasma, benhê!"
.
DEUS, O QUE É ISSO!?
15.3.07
passos em volta
14.3.07
não estou louca, estou evitando a loucura...
são pequenos os suicídios diários
os poucos momentos de plena consciência de ser
porque quando se é e sabe o que é, a simples tarefa de existir se transforma em dor.
em nenhum momento alguém disse que seria fácil, só esqueceram de dizer que seria difícil. ou não. só não mencionaram uma coisa: de que valeria a pena, cada erro valeria a pena. como se um contador gigante desses de jogos de basquete estivesse calculando nossas tentativas frustradas e amargas. e enquanto tocava "somália" da patti smith eu pensava em silêncio no meu canto que não bastava compreender, preciva ser levado à todos a um só tempo. precisava deixar tudo e todos no mundo serem afetados por essa onda, por esse amor. e foi nesse momento, que ouvia a música, quieta em meu canto que tive consciência do meu ser - que sou eu, é claro-. tive plena certeza da dor que rondava o mundo e ainda assisti a mim mesma percebendo tudo isso. entre uma inspiração profunda e expiração prolongada assisti a terra cair e deixei com que o espaço se abrisse para que o nosso deixasse de ser e voltasse a existir apenas. deus, aquele momento durou alguns segundos mas reconheci tantas pessoas, tantos "ser"s (e não seres) que agora faziam parte de mim, que estavam perto e longe e que estavam na minha pele, no meu sangue, na minha saliva. a dor já não era mais sentimento. como pode ser sentimento algo tão consciente? não pode... e nem razão, por isso a dificuldade de transmitir aqui o que senti...vi...percebi... realizei.
foi por pouco que não deixei com que o que alcancei tomasse conta mas lembrei racionalmente que precisava voltar, à matrix dentro dessa mega revolução, ao mundo perdido entre essa respiração e a inspiração que me fizessem olhar pra trás e não ver nada, só enxergar à frente e ao agora que foi há duas horas atrás ou que será duas horas adiante... foi por pouco que não quis ceder e cedi pois a verdade que não passa de ponto de vista ainda está crua e nua, despida de razões a frente dos meus olhos. porque a certeza de qualquer coisa se perdeu com a falta de qualquer coisa, qualquer matéria prima, qualquer teia que ligue o “ser” do ser-humano.
não é fácil
não é óbvio
vive em uma dimensão ainda se preparando para se libertar
não se liberta
é
e não se espanta
inspira
se retira de cena para que alguém aprenda
nem todos, veja bem, estarão lá para contar a história em algum tempo perdido entre o futuro passado e o passado futuro
a energia é a mesma...
enquanto toca somália eu percebi, a energia é a mesma
mas as mãos são sempre sábias em seus mundinhos perfeitos
elas medem pela sua forma de medida
elas bebem em seu próprio copo, o quanto querem desse licor
e só se transformam em ser quando se rendem à liberdade eterna, que às vezes dura dois segundos...
13.3.07
Mike said so, no doubt about it...
Patti Smith por Mike Balzary...
ladies and gentleman
patti smith is god
she is god because she has made it clear that everyone of us is god
she reminds us who we are
for those of us who listen to her records and go to see her concerts
she brings to life the highest part of of us
awakens us to our greatest gifts
makes us want to be alive
makes us want to read the finest poetry
makes us want to surrender our bodies and have the beat dance through us
makes us want to fuck with all the love in our hearts
makes us want to be quiet and know ourselves
makes us want to live every day with purpose
and live a life of kindness and dignity
and mind our own business
and rock out like the animals we are
and not take shit from anyone
and fight the good fight
and give of our selves for for sake of being a giving person
and above all
she makes us want to start our own band, write our own book, and
i have been to a lot of rock shows and been inspired and had a great time
but i have only ever sobbed like a new born baby at a patti smith show
in this time when we are constantly taught by our pop stars to get
rich or die trying
that amassing a large quantity of money and it's hollow, predictable
power is the most important thing to strive for
we can listen to a patti smith record and know what it really is to
have a meaningful successful life
that to make something beautiful without concern for commerce
and to trust in the beauty of that thing
is true success as a musician and as a person
patti, along with the great musicians that have collaborated with and
accompanied her, lenny kaye, jay dee daugherty,richard sohl, and tom
verlaine, have kept alive the greatest traditions of rock and roll
and changed it and uplifted it and reminded the world of it's true
essence
and the source from which it came
she gave a generation of punk rockers something to hold on to
and a path to freedom
patti who can say fuck you and it will be as profound and full of
life as her greatest lyrics
who can sing the most profound and uplifting lyrics that capture the
deepest complexities of this sad and beautiful world and they are as
intense and direct as a fuck you
who never considered selling out
who always told us the truth about herself and the world around us
and let the chips fall where they may
who rocked your world to its core
who is the number one coolest rock star of all time and is an
entertainer everytime she steps on a stage as much as sammy davis
junior, jimi hendrix, or james brown were
who never placed herself above anybody
who got her self out of the way and let the gods speak
who easily could have cashed in on all that trappings fame had to
offer but never ever put her career ahead of being a totally devoted
mother of two beautiful kids
who's late husband the true rocker fred sonic smith is glowing and
proud of her right now
patti made a lot of people not feel alone
including me
i am so grateful to her
my friend
my hero
ladies and gentlemen
it is my pleasure to induct into the rock n roll hall of fame
12.3.07
convite para se viver Stadium Arcadium dos RHCP
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Many of the gods, goddesses, angels, demons and elementals of the universe have conspired to send messages from beyond through the Red Hot Chili Peppers for the current civilization. After a year and a half of channeling and organization, these messages have taken the materialized form of the double CD Stadium Arcadium. If you let go and let this music take you by the hand it will take you flying through skies of sound. It will zoom you up well above outer space and it will show you around planes of existence that do not share the laws and conditions of this reality. And when it brings you down to earth it will dig deep into that shit. It will also teach you to fall back without landing on your ass and to fall forward without falling on your face. Let go and you can be two places at once, you can be as big as the whole universe and as small as an atom simultaneously. You can unite with a star or a plant. You are everything you see around you and the ideas in this music may get you to start realizing what a great power that can be.
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The Red Hot Chili Peppers are learning all these things with whoever wants to come along. They are letting the invisible glorious kingdom of music give them shelter. The have crawled inside the body of music and they are inviting you inside.
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All is an illusion which gives us the wonderful opportunity to play with everything in existence. In the words of one of the supreme gods of funk, "Nothing is good unless you play with it." The Red Hot Chili Peppers have twisted up nature into a decidedly psychedelic form. They have made music that can drive you to a place where nothingness is motion and movement and stillness are one. They have played with light, darkness, sound, silence, form, air, and space to make music that plays with the listener.
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Born four separate people they have successfully become one. Their music is proof that four minds can become one, which prompts the question, why not a billion minds? They recommend that you shut off your mind and let Stadium Arcadium fly you away to a place where everything and nothingness are one. They recommend that you let the music take you away to a place where everything is OK.
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The Red Hot Chili Peppers and their holy guru Rick Rubin have put together music that can take you out of your body, so come inside the great outdoors. Breathe the water. Drink the air. Sleep on a cloud. Run up the beam of light from a star. You are free. Close your eyes, open your mind, and let this music in and you will see that this is true.
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This album was recorded primarily in Laurel Canyon in the Blood Sugar mansion. The recording and mixing was a year long project as it involved finishing 38 songs, 28 of which were chosen to become Stadium Arcadium. The album features Chad Smith on drums, Anthony Kiedis on lead vocals, Flea on bass, and John Frusciante on guitar and background vocals. They also all do this that and the other thing. Rick Rubin watched over the big picture and worked his brand of magic on the music, giving it balance whenever it might have fallen off the edge of the earth. The songs were written at the Alley in the Valley which is where BloodSugar was written. They were written over the course of six months. The band and the producer all had mates with whom they were in love through out this whole project. That love, heart, and warmth is in the music. You are also hearing the sound of analog tape, may it live forever.
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--John Frusciante, March 2006
11.3.07
ontem.
10.3.07
outro peixe, outro músico
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9.3.07
parei pra pensar e não saiu pensar nenhum
entrelaçado ao som do pneu cantando alto a cada curva, retire-se, doe-se a cada metro, a cada via.
é claro que o que é claro é bem longe de ser óbvio mas tudo a sua volta o ensina. e tudo só faz sentido porque querer nem sempre é poder. é um mistério viver. e quem sabe disso não para mas aprende a talvez ver as coisas de uma maneira diferente, de um prisma singular e tão evidente para si que dói. mas doer nem sempre é razão para se acreditar que o pedido é real. nem tudo é real, sabe? nem tudo é real... repito. nem tudo é real. nem-tudo-é-real. reflito.
perca-se a mais pois de menos é tão ruim... visões são para serem não para gastarem sua preciosa redenção.
readmito.
que de cara e limpa não tem nada.
me arrepio.
e de presa fácil é fácil querer se ver livre, admiro.
e quando se procura no dicionário por algo tão vago o sentimento se perde no meio das páginas, escorrendo pelas dobras, pelos cantos, deixando rastro de oliva sobre o papel.
deixe estar, cale-se.
ouça o vento, ele tem vivido o suficiente.
passe a bola, deixe o mundo girar e sinta o tempo.
deslize sobre sua verdade, no esquema de dimensões você tem sua chance de ser seu verdadeiro e único herói e anti-herói já que a realidade é tão insólita, tão áspera... enquanto você acreditava que o mundo cobrava pedágio, aprendeu que pessoas cobram ações e as asas vieram para levar você.
além, muito além...
8.3.07
"parabéns pelo seu show!"... hein!?
7.3.07
calor, gente e tristessa... a bela
É isso.
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Desabafei bem hoje.
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Boa tarde.
6.3.07
coisinha boa procê, blog-reader
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que calor, meu deusinho!
e eu estou amando!
como nunca amei antes.
amo mais essa sensação de raiva queimando o meu âmago (que boniiiiito!)...
amo mais o ritmo desvairado dos meus quadris...
amo mais as mãos dele na minha cintura...
amo mais e demais tudo aquilo que sempre amei...
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e quando alguém me pedir lincença eu vou virar e dizer "vai pro fim da fila, mané!" porque não dá mais pra ser esse poço de santidade e leveza de ser que tem sempre a coisa certa pra falar, que sorri na medida certa e que tem as palavras mais doces e que cozinha lentilha tão bem e que se preocupa com todos os seres vivos e que está sempre pronta para trazer qualquer pobre mortal de volta a sua condição miserável de ser alegre que o povo acha que eu sou...
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é... tem algo de errado com o mundo, é o calor!
5.3.07
happy birthday... john
2.3.07
perguntar é preciso (texto que não é pra ninguém! nin-guém! é pra todo mundo!)
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para atirar a preguiça na cama e constatar que minha vida é agora (vem um monte de pergunta rodopiando no cérebro, perdidas entre a área de wernick e o córtex motor)...
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que culpa tenho eu de achar que se jogar no mar é pecado se não tiver propósito em alma, se não tiver objetivo em vida? pra que preciso abraçar filosofia vazia quando tenho a mais cheia de todas, a minha...? que grande problema posso causar se por algum acaso eu arrasar com sua vida e te trazer algum dano? se nada é justo porque eu deveria ser esse poço de infatil e delicada paciência com o mundo, menos comigo mesma? porque deveria ser eu mesma quando posso ser todos, ao-mes-mo-tem-po? quantos escorpianos são necessários para trocar uma lâmpada? e quantos librianos? se o mundo gira, a lua gira, os olhos giram porque será que o universo não pode conspirar para que as coisas que vivem na terra possam girar também? será que o tempo é o senhor da razão? será que o senhor não está na terra e os anjos não estão ao léu? será que o SBP é melhor que o RAID? se a pedra cai e pate no pé, sangra? mas e se eu estivver usando bota de couro, não rasga? a vida da gente tem começo meio e fim ou fim, meio e começo? se tudo depende da vontade quem faz da vontade a vontade quando a vontade é só dorminhoca e não tem vontade de ter vontade de nada? quando o mundo vai deixar de ser mundo pra virar horizonte? quando o horizonte vai parar de queimar tão longe pra traçar aqui perto o sol do fim do dia? quem tem medo de água, o gato ou o cascão? quem dança melhor, o fred ou o justin? quem tem medo do lobo-mau? (eu não tenhooooo!) se eu perdesse o que não tenho pra perder faria alguma diferença? eu faço alguma diferença? e você?