30.7.07

july thirty first...

sol, sol, sol.

essa areia me confunde.

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sinuca e prédios como os prédios não deveriam ser em terra do nunca.
todos os olhares de canto, como os olhares de encanto, perdidos aos montes e bonitos como não se via de longe...

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peritos nisso, naquilo e naquele outro e tão perdidos, felizes como cachorrinhos que se alimentam e se acasalam e se acariciam como se quisessem não lembrar do que os faz tão responsáveis por tudo.

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a lua gorda de ontem me deixou feliz, o feliz e o contente estão tão longe um do outro, estão lá na rua, em algum lugar perdido nesse mundo que de tão orgânico cismou em ser plástico.

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(cismou no plástico)
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haja saco pra pra guardar tanta tranqueira... haja sorrisos pra acalmar tanta incerteza... haja tempo pra idolatrar tanto tempo que foi reunido... e é como alguém já disse, é preciso devolver a alma ao homem. alguém disse ou foi hilda que hilst? acordo sem sentir nada, querendo engolir o vazio que não me diz nada, feliz.

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engolir o vazio... feliz.