31.1.06

despair

em um breve momento de despair...

Em quantos produtos de quantas equações vou viver sem correr atrás do que não sei?
Porque faz tanto sentido começar tudo com uma pergunta sem eira nem beira, sem espreita ou espera, porque? Estou cansada de perguntas, quero respostas, opa! Como todos querem respostas mesmo que sejam sims ou nãos certeiros para aquele pesadelo momentâneo, aquele ser ou não ser que é tão bom que chega a doer... a doer na alma que de já tão pesada não vive, apenas pergunta. Pergunta, pergunta sem ver que não há tristeza que mereça esse cálice pesado, de fogo, cheio de sangue quente... Nunca terei respostas, eu sei, mas será que posso dentro do impossível encontrar vida? Quero vida pra pensar. Para acertar em cores febris todas essas vidas que teimo em querer ter...A gente nasce para viver dentro do que a gente não consegue, do que a gente tem que correr atrás, quem nasce com tudo não tem nada, nem um mísero talento, nem vida pra sobrar. É nisso que apóio o restinho de vontade e de sorriso, que ainda tenho em mim. Vale a pena? Só saberei em breve.