25.9.11

doubt not, I love


doubt thou, the starres are fire,
doubt, that the sunne doth move:
doubt truth to be a lier,
but never doubt, I love.




Suas mãos.

Já serviram como ponto de referência, como memoria repleta de utilidade em momentos custosos. Como certeza de algum tipo de tranquilidade que antes da certeza de você, não poderia jamais existir.

Enquanto um mundo preocupado com aquilo que não parece ser mais do que um mecanismo sem forma nem motivo, eu sou o que sou porque conheço o valor dessa certeza insolente.

Tamanha perfeição irresistível: suas mãos. Sem origem nem final escrito em lugar algum além de uma memória fiel ao seu dever. Elas falam e que sigam falando só para mim, o mundo não liga. O mundo só ouve aquilo que quer ouvir, essa verdade é o que é e por isso repito...

Suas mãos. As mãos que todos decidem não ver e que são minhas por direito. São tudo o que jamais tive e nunca mais precisarei esperar para tocar.

~

Sentido - Cadê? Perdido na mudança.