"em um mundo pequeno
vive um ser pequeno
que não vê quintais
que não vê o céu de quindim
que não percebe que beijo é doce
mas ás vezes é azedo
e que não quer dedo
no mingau alheio...
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nesse mundo pitico, mora um tal de zé mané... que vive às custas da minha santa paciência, ensinada pelo meu paizinho já falecido... um homem que não é homem, que é meio mulher e meio criança, um tal de zé mané que vive para ver desgraça viver, e que quando termina a tarde gosta de rir sozinho... que no calar da noite, gosta de gritar fininho, pra que eu não consiga mais pegar no sono... nesse mundo esquisito, faço de tudo para viver em paz. mas a paz não me segue... nem mesmo me aborrece mais... estou de saco cheio do mundo pequeno em que vivemos e quero explodir, assim... delicadamente como uma bolha de sabão..."
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