28.5.06

.nunca foi.

o quanto precisamos perguntar? o quanto pesa pra quem quer rimar? um tanto que parece sonho, um pouco que parece real. o quanto precisamos lembrar... talvez até chorar pra saber que não dá... que não vai, que não passa pelo crivo insistente da consciência que for a verdadeira liberdade de quem quer. de quem simplesmente quer. não vai... não cai a ficha e a gente continua tentando. alguns chamam de depressão, de raiva ou rancor, de paixão, dor, angústia, ansiedade, progresso, de falta de comunicação, falta de ação, emoção... sei lá. não dá pra chamar de "qualquer coisa" que parece ser o mal de quem vive. de quem sabe que está literalmente tudo errado. tudo emaranhado...
num som baixinho de quem chora de verdade pra cantar eu repito "how much difference does it make? i'm going through one more day in hell" and well... a gente berra bem alto, pra saber que alguém ouve, mas ouve? a gente vê aquele mesmo sorriso, ouve o mesmo suspiro de quem não quer estar mas tá e sabe que há de existir um algo a mais... peloamordedeus, um quêzinho a mais, um verde, um vermelho ou até um azulzinho bebê pra compensar... algo! qualquer coisa! gimme some truth i beg you! e deve ter algo lá... tem sim, viu? não viu? ahh... deve ser mais uma vez minha fértil admiração pelo que relmente não sei se é ou se nunca foi...