30.6.06

hora de falar sobre algo concreto. algo que seja real e que por mais que pareça inútil, esteja presente nos meus dias. é o doce momento em que a vida imita a arte, ou vice e versa... um dia a mais ou a menos e parece que essa arte toda não impressiona, essa humanidade tão viva que teima em não aparecer não causa nenhum impacto, não vibra... e o que deixa de ser bucólico vira blasé. é isso. algo concreto. tão concreto como coração no chão, tão real como dias aflitos sem hora pra acabar, concreto como você e eu. blasé, eu disse isso? não! quis dizer, algo que não tá nem aí. algo? disse isso? não, não... uma força, sei lá, um certo alguém que decidiu que o mundo ia ser assim... um certo alguém? ah... talvez um alguém mais parecido comigo do que poderia imaginar, um alguém eu que decidiu que a vida não seria assim, tão real para mim quanto é para você. pois é. hora de falar de algo concreto que não seja assim tão sem ligar para o que há aqui dentro, porque o que há lá fora é visto pelo espelho do meu retrovisor...