4.1.07

meu filho vai se chamar Dylan...



"E do primeiro declive da carne, eu aprendi a língua do homem, para mudar as normas de pensamentos. Na linguagem pedregosa do célebro, obscurecer e tricotar um remendo de palavras novamente deixado pela morte que em seus campos escuros, necessita do calor tépido de alguma palavra. As raízes da língua concluem-se em um câncer metastático, nada mais que nome, onde fantasias têm seu lado exclusivo. Eu aprendi os verbos do desejo, e tinha meu segredo; O código noturno tocou em minha língua; O que tinha sido um, eram muitos sons benéficos. Um útero, uma mente vomitou o corpo, o seio sugara para terminar a febre; Da dissolução do céu, eu aprendi a multiplicar, as duas carcaças esféricas que giravam numa pontuação; Milhões de mentes sugara tal alimento como aforquilhar meus olhos; A juventude condensou; as lágrimas da primavera dissolvendo no verão e as centenas estações; Um sol, uma maná, aquecido e alimentado."
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Dylan Thomas (desculpe se transformei "poema" em "prosa" mas é que nem ele curtia um rótulo...)