8.9.08

so...i am... mine?

traa, ta ta, traa ta ta ta ta, tra, ta ta...

pois ela começa com um começo que dói e se transforma em chuva la fora que acende qualquer coisa que o sol esqueceu de acender. e é bom entender que o tempo que voa é o tempo que contorna a vida, que enriquece a alma, que envaidece a estrada que não vive nada a não ser o que ela precisa viver. eu teimo em ouvir essa canção novamente, tenho um certo medo de perder o ritmo, de perder o ritmo debaixo da chuva fina que eu tanto amo e que me questiona a cada bling, bleng, blong e a cada slap, slep, slup que passos tão absurdamente diferentes do meu assumem nessa chuva fina, nesse asfalto bruto...

e alguns dizem que sou estranha, bah.




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