23.9.08

onde foi parar?


Acho que não há fim. O fim que mede desemedido fim é o começo, não suporto mais, não quero. Quem disse que haveria um ciclo que reacenderia minha vontade, é mentira! Isso aqui é um fim sem recomeço e tudo que acaba por assim dizer, acaba restaurando idéias mortas? Pesadelos em finos saltos de giz, retangulares cabeças cheias de um oco tremendo que só eu vejo? Acho que não há fim. Se decidirem que o fim chegou eu declaro guerra! São milhões de versos e figuras com capacidade nula de entendimento, eu quero mais! E não quero mais dessa desilusão, e porque eles vivem como vivem zumbis, sem razão! O mundo deveria arrumar algum motivo para acabar logo com isso, aceito a natureza como juri e como excelentíssimo réu, culpado! Quem disse que haveria fim, se enganou. Por tantas áreas esse fim visitou como se fosse esperança amiga, como se fosse alguma luz que viesse quieta por não querer se entregar aos holofotes, pois esse fim era inimigo, eram trevas disfarçado de coisa boa, coisa boa? De desejo, de amor, de... um novo tudo! Esse novo ENTULHO está agora lá, como eles todos estavam, ah... mas que satisfação não ter nada pra se comentar! É o fim... NÃO! Não é o fim. É o começo dele, porque o fim que esperava era falso e tão cúbico quando os outros.


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