29.12.08

temperamental eu fico

a luz pelas frestas, dentro da caixa, por cima de um solo qualquer que arredio se desprende perdendo a raiz que o mantinha sendo o chão de muita gente. eu aprendi a reler por entre os tempos, um tempo único restante em si que sem dó não passava de mi e que logo mais virava pó. reagi, sem trapos amarrados no pescoço. reagi e reneguei qualquer envolvimento comigo mesma, eu quis. a fina luz que entrava pela fresta na mesma caixa amarela, meio verde, meio musgo me deixou, eu deixei de ser, o fato é que tudo se deixou de vez como se passado o ponto passaria o remendo. eu bem que quis deixar viver mas cortei o mal pelos cabelos, mal me entendo.

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