25.11.08

bom dia.

faz tempo que, sem rédeas, essa impaciência pairava sobre a rua. pessoas cruas corriam como quem se corre de um medo impune, porque é de fato impune o crime que se comete contra quem vive. essa terra deu frutos a custa de sangue, e é ao sangue que volta o temor por qual essas bandas passaram. eu? eu paro quieta e observo, com alguma sensação que é quase imune a qualquer coisa. eu estou a beira, do que? de qualquer coisa que seja. estou a espera que friamente se calcula através de minha ausência, eu tenho sangue de barata.