3.4.09



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quando a alice gostava do cheiro do asfalto

ela ouvia lou reed.

escrevia em folhas diversas, pedaços de sacos de pão, 

cadernos,orelhas e folhas quaisquer de livros

enquanto o asfalto queimava bruto


lá fora.


enquanto ela era um outro alguém

nada podia alcançá-la

ela acreditava nessa distância

e que o mundo se tornaria dela assim que as coisas se esclarecessem

mas


a luz veio


e o céu não se abriu em seu


umbigo.


é.


querer é para poucos.



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