16.4.09

porque me sinto assim



***Não tive muita certeza se era por pouco ou muito tempo, mas a chuva caía quase insignificante lá fora e a coberta chamava meu nome como grita um demônio qualquer soterrando meu corpo com sensações miseráveis - Tamanho da fonteé a chuva que cobria o tempo com essa imensa revolta relutante que sem mais nem menos quis aparecer para me resgatar de qualquer coisa que havia esquecido que tinha nome. Hoje não é um dia de glória, pois não. É um dia de chuva. Enquanto o chão ainda cheira a qualquer coisa úmida o corpo vai se sentir assim: encharcado. Os sonhos que pareciam estranhos vão continuar a empregar resistência contra o comum uso do esquecimento e os lábios continuaram secos enquanto a cabeça pesará mais do que num dia comum de sol - porque o sol é comum.***