20.12.06

independência, morte e outros segredos das catacumbas...

que lindo estar, ser, ver, receber, dar...
é o dar, o eterno doar (porque é muito mais bonito) tudo o que é meu, seu, nosso. o mundo. é de todos... a terra é de alguns, a água é de muito poucos e o vento na cara é público, insanamente público. o fogo divide sua potência com os satélites e com os homens que pisam na lua por nós. eu não piso na lua, vou mais longe. vou pra onde ninguém nem imagina, vou pra plutão. o indecifrável plutão, praticamente meu gerador... já que não é mais planeta então que seja meu satélite guia. que seja meu satélite guia... que seja. assim.
que lindo poder respirar fundo mesmo depois de uma noite péssima saber que a manhã é boa. é quente. traz luzes quentes de sol que às vezes não é tão bem vindo, mas para essa pele hoje é bom. é bom, é muito bom.
que lindo é poder deixar o tom ceder, abrir espaço, dar calmaria a gestão de caos que foi instalada... tudo que é estabelicido a longo prazo há de esvaecer, junto com a onda, junto com o mar que tá longe de mim... mas não tão longe assim.
que bom poder querer dizer o que se quer dizer. pura e simplesmente. sorrir um dia inteiro com a multidão correndo. e eu aqui, dizendo que tudo depende de quem quer. tudo depende de quem quer... tudo depende de quem quer. a independência meu amigo, está aí, a um pulinho de distância.