12.9.06

...12 de setembro...

Gostaria de ter esculpido
“em puro aço luminoso, um punhal”
e ter enterrado essa dor sofrida que existe nos minutos que antecedem o sono.
Queria um pato, se esgoelando por aqui essa noite.
Que tirasse o meu cansaço e que monopolizasse a minha atenção durante alguns poucos minutos, qualquer minuto que seja já é meio bom...
Odeio parecer vaga, mas estou vaga hoje.
E como nada é melhor do que ser o que se é, e vivenciar plenamente os bons dias que fazem com que a vida pareça algo inútil; estou aqui para celebrar minha raiva, minha autopiedade e minha serenidade em assumir: estou viva e não se fala mais sobre isso...
Boa noite.