28.3.09

fragmentos do que se sucede


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"Fico bem cansada de querer esperar pelas pessoas. Parece que eu sempre vivi dentro do eco da urgência, um eco curto, pouco espontâneo que simplesmente me engole. Fico sem o que poder fazer, esperando por quem amo. Sou aflita por natureza mas não demosntro. O que há de errado comigo? E aqueles que dizem entender minha aflição não comem do mesmo pão que eu. E o que faço? Morro seca, cada dia mais. Tudo é sem gosto, sem forma. Sou um pão mal assado que alguém teve pressa de arrancar pedaço, é o que me parece. Como da lua. As estrelas são sal nessa refeição incompleta... O que fazer? Esperar, I guess..."




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