23.8.05

apertava as minhas mãos contra meu rosto e enxergava pelas frestinhas dos dedos. assistia os seus modos rudes com o coração apertado e inútil. senti um vazio inexplicável, um grito que ecoou pelos meus ossos e que estremeceu minha sanidade. a cor rosa sumiu... por poucos instantes e então voltou com a tonta esperança de um sonho que não sabe que não tem fundamento.