tratado

existe uma dor que é feminina.
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uma dor que está encrostada na pele, até talvez mais a fundo em algum osso comum a todas, do mesmo tamanho, da mesma densidade... da mesma dor.


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existem rugas e máscaras que são femininas, que são ferramentas e apoios que vem de fábrica, que encostam em nossa pele e nunca se demitem, de fato permanecem como pensamento de mulher, forte, em chamas e sem precisão.


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existe uma dor que de tão feminina é eterna, é pertencente e não equivale a nada, mas sim a um universo de tudos que nos aprimora tanto quanto nos reprime.


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existe uma dor.