13.11.06

treze de novembro de dois mil e seis

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porque sozinho eu padeço. pois padecer é viver o paraíso de se amar o inferno. sozinho eu caminho, porque agradeço a companhia da vida que tanto é rica mãe e pobre feto. porque se entrego o que é meu, entrego o vento, se entrego a mim, entrego a tempestade... a tormenta em alto mar. pois escolho entregar o eu que reside em mim. pedaços de mim se enchem de luz, pra caber mais eus e mais vocês escondidos em minhas mãos. porque viver é ter algo a mais a oferecer...