12.6.06

é o sal da falta de sol da manhã...

é logo cedo pela manhã, depois que o peito se desfez em mar, e que o mar virou sertão que eu paro pra calar. e quando calo, parece que o pequeno sertão se envolve... feito cais sagrado, feito porto de espera, feito brilho pesado que teima em aparecer pois afinal, é madrugada... eu me calo e um turbilhão de certezas queimam dentro de mim e como eu poderia te entregar assim essa verdade? sem saber afinal do que realmente se trata a verdade que tanto acho que sei... sei lá. acho que o que rola é claro, mas duro de se aceitar: não sei de nada não...