22.6.06

nénão?

estava enrolando pra falar de futebol...
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homens com tudo aquilo que eles tem direito, e que não tem, e que não rezam pra ter mas tem... no meio de queridos empedrados, bolas redondas, camisetas pra fora dos calções, gritos, chorôrôs abafados e cores das mais variadas... o verde... ah! o verde naquele campo: que bonito! não explica o dom, mas se explica a falta dele. o que é nosso, ninguém tira! porque os homens inventaram um lance engraçado: a luta. a batalha suada, o dia a dia de quem é malandro sim, baby, de quem nasceu assim. malandro decente, com tudo o que é mais bonito de ter, na pele, na cara, nas costas... um ou outro recebe mais um dom, pisar naquele verde e ser ídolo... mas que a história não se repita, que não seja assim, meu bem, ídolo de PEDRA. nessa terra tosca que vivemos, o amor a ela é tudo o que nos resta. nessa loucura pirada e sóbria (sim, tudo ao mesmo tempo) não usamos nossas invencionices para o nosso próprio bem, mas para o... futebol! bola no pé, e vamos, sim vamos lá! porque é quando o amarelo se mistura com o verde que o coração bate pesado e diz que sim! diz que sim, por todos nós e faz com que essas horas passem sem tempo. é quando vemos gente igual a gente brincar de mexer com nosso coração que tudo vale a pena... depois voltamos à nossa batalha furada do dia-a-dia... nénão?