29.5.09

trecho de qualquer história mal inventada

"...se for para ser como é feito nos antros de cores pastéis onde senhoras se vestem como senhoras debaixo de um sol morno, com moscas envolta dos anéis que julgam ser de muito valor dentro de comunidades de segurança total, em mundos construídos dentro de muros pintados com as mesmas tintas pastéis que regem o tom normal das conversas entre todos que por ali passam... ah, se for assim e se for para ser assim que não seja. que se amarre num véu todas as palavras que - claro - foram vazias e invejosas, maleáveis e flexíveis como as de amigos devem ser, como aquela palavra que te contei que não sei bem o que quer dizer, já que o significado qualquer de qualquer coisa é afinal aquilo que bate e escorre como escorrem seus falsos deleites sobre mim. pegue esse véu, rasgue minha incerteza e jogue tudo aquilo que não foi no lixo. não se esqueça de jogar e sair andando, como se no lugar de solas seus pés criassem asas e então, finalmente suma da minha frente. "


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